domingo, 28 de setembro de 2008

Di Cavalcante através das décadas

Década de 20:




Samba
óleo sobre tela - 177 x 154 cm
1925 (Repr. Cat. “Di Cavalcanti - 100 anos”)



Década de 30:




Mulheres com Frutas

óleo sobe tela - 60 x 100 cm.
1932 (Repr. pag. 39 do livro Emiliano Di Cavalcanti 50 anos de pintura 1922 - 1971 e, reedição de 1976 pág. 45 e, contracapa do Cat. Christie’s Nova York, 26 de novembro de 1996 do leilão da Coleção de Aleksander e Lucja Landau e novamente na pág. 33 sob o nº 64)




Década de 40:



Mulheres Protestando

óleo sobe tela - 51 x 70 cm.
1941





Década de 50:

Aldeia de Pescadores

Guache
1950 - 43 x 50 cm

(Repr. Cat. Bolsa de Arte agosto de 1997 sob nº 42)





Década de 60:






Tempos Modernos

óleo sobe tela
45 x 64 cm. - 1961





Década de 70:






Baile Popular

óleo sobe tela - 89 x 116 cm

1972

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

OBRA





(obra: Mulata com pomba)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

OBRA

(obra : mulata de vestido verde)
À sua ousadia estética e perícia técnica, marcada pela definição dos volumes, pela riqueza das cores, pela luminosidade, vem somar-se a exploração de temas ligados ao seu cotidiano, que ele percebia com vitalidade e entusiasmo. A profunda inclinação aos prazeres da carne e a vida notívaga influenciaram sobremaneira sua obra: o Brasil das telas de Di Cavalcanti é carregado de lirismo, revelando símbolos de uma brasilidade personificada em mulatas que observam a vida passar, moças sensuais, foliões e pescadores.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Biografia: Quem foi e qual a importância de Di Cavalcante.


Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976) foi um pintor, ilustrador e caricaturista brasileiro. Foi dele a idéia da Semana de Arte Moderna, que aconteceu no Teatro Municipal de 1922. Era uma época de muitas novidades, como o carro, a fotografia e o cinema mudo. Então a vida das pessoas estava mudando muito rápido, mas a poesia e a pintura continuavam a seguir as antigas regras, em sua maioria francesas. A semana de 22 foi uma espécie de festival em que modernistas brasileiros mostraram seus trabalhos. Além de expor suas telas, Di Cavalcanti desenhou o programa e os convites da mostra. Em seguida, em 1923, viajou para a Europa para estudar e lá conheceu e conviveu com grandes mestres da pintura, como Picasso, Braque, Matisse e Léger. Di Cavalcanti também teve influências de Paul Gauguin, de Delacroix e dos muralistas mexicanos. O contato que teve com o cubismo de Picasso, o expressionismo e outras correntes artísticas de vanguarda, contribuiu para aumentar sua disposição em quebrar paradigmas e inovar em sua arte, sem perder de vista uma estética que abordava a sensualidade tropical. Na volta ao Brasil, retratou temas nacionais e populares, como favelas, operários, soldados, marinheiros e festas populares. Também ficou conhecido por seus belos retratos de negras, fase em que consagrou a modelo e atriz Marina Montini.
Em 1926, já no Brasil, ingressa no
Partido Comunista e continua a fazer ilustrações. Após nova viagem a Paris, faz os painéis de decoração do Teatro João Caetano do Rio de Janeiro. Em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, Di Cavalcanti é preso pela primeira vez. Após ser libertado, se casa com Noêmia Mourão, sua segunda esposa. Em 1950 projetou o mosaico da fachada do Teatro Cultura Artística, a maior obra do artista, com 48 metros de largura por 8 metros de altura.
O pintor recebeu prêmios importantes, como a "Medalha de Ouro" na exposição de Paris (1937) e o título de "Melhor Pintor Brasileiro" na II Bienal de São Paulo (1953), junto com
Volpi.
Di Cavalcanti era um artista de muitas habilidades. Além de quadros e ilustrações para revistas, fez desenhos para jóias, tapetes e painéis. Morreu na sua cidade natal em 1976.

Fonte